sábado, 27 de novembro de 2010

And I have anything...

Nascemos com as certezas óbvias. As outras vamos adquirindo com o tempo e vamos levando-as sem perceber! É tudo tão automático!
Somos humanos por sentirmos ódio e amor. Ao mesmo tempo, ao mesmo nível.Como o peso que tiramos das costas ao fazer as pazes.

Somos assim, um e o infinito! Não nos julguemos por coisas básicas, torpes ou idiotas! Desculpe por não te entregar tudo! É que eu não tenho mais nada pra provar!

Quebra - Cabeça

Dizemos o quebra-cabeça como algo difícil e, para os exagerados, impossível! Sinto informar, mas há um equívoco nessa colocação de vários!
O quebra-cabeça é algo que, embora uns não vejam facilidade nele, as peças têm o lugar e certo e, de um jeito ou de outro, se encaixarão!
Sua a vida é um quebra-cabeça? Sorte sua...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Nada, mais um vez nada...

Não quero escrever sobre amor. Desde que me conheço, falo nisso. Demorei para perceber o quanto piegas isto é.
Não quero escrever sobre a solidão. O amor vai entrar de um jeito ou de outro no assunto. Por implícito que seja.
Não quero falar de ódio. Primeiro por não querer extremos e segundo, porque o amor vai se encaixar em um ponto disso tudo.
Não quero falar sobre mim. Vou, com isso, revelar meus segredos e contar minhas dores.
Mas...não quero falar de dor. Para que alimentar algo que nos ronda negativamente?
Não quero falar infinito pois tenho medo. Medo de nunca acabar. Medo de nunca parar de andar em círculos, e chamar de chegada minha largada.

Então, a solução seria o silêncio, não falar de absolutamente nada. Para não magoar ninguém e não me machucar no meio dessa estrada!

domingo, 21 de novembro de 2010

Poeira no vento

Não gosto de olhar para trás, de dar ré. É como se estivéssemos culpados de alguma coisa que fizemos no passado. Isso só faria doer mais...
Olhamos pra trás e vemos o quanto fomos idiotas. Idiotas por gostar de determinadas coisas, por querê-las e bater o pé apoiando algo completamente absurdo! Fomos idiotas e seremos novamente quando, no futuro, olharmos para o que somos hoje...!
Fizemos tanta bobagem, erramos tanto, brigamos com tanta gente que poderia ser nossos amigos, fingimos ser coisas que não éramos e fingimos ser nós mesmos. Só fomos perceber que não havia disfarce no final de tudo!
Lembraremos também de quantas vezes erramos, sabíamos que estávamos errando e continuávamos por puro prazer! Quantas vezes perdemos a hora mas não a cara de pau. Quantas vezes acordamos com vontade de mudar e terminávamos o dia voltando á ser os mesmos de sempre. E quantas vezes compramos algo que mudaria nossas vidas e que, até hoje, se esconde no fundo do armário.
Quantas vezes nos arrumamos para ficar em casa e quantas vezes saímos de qualquer jeito. E quantas vezes um olhar valeu mais do que qualquer coisa.
Sempre há algo á mais, algo além! Além de tudo que somos, de tudo que tentamos ser, porque no fundo, somos apenas uma leve poeira no vento!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Refúgio

Me lembro de quando era feliz. Como a simplicidade me alegrava e me fazia ver o mundo por outro lado. Dói saber que tudo terminou. Mas, se era simples, o que tenho agora?
Me iludo dizendo que teremos outros momentos, outros caminhos. Eu sei que estou mentindo pra mim mesma! Você parte e o meu coração se parte em mil pedacinhos.
Procuro saída na ambiguidade dos versos, talvez um refúgio. Ainda busco...

Mas antes de tudo se findar, tente ver como tudo no mundo gira com ele. Quem sabe um dia...

domingo, 14 de novembro de 2010






"Mas agora eu sei lidar
com esse tipo de história!"

e a vida faz mais mal ainda...

Tudo que é ruim faz mal. Isso é lógico, todos têm essa certeza.
Drogas fazem mal, cigarro faz mal, álcool faz mal, o mundo faz mal!
A vida vai estar sempre pronta para pôr uma curva completamente impossível de dar na sua vida. Ela vai estar sempre lá para te deixar triste! Depende de você...

Tudo que é triste faz mal. Isso é óbvio, todos têm essa certeza.
A morte faz mal, o tédio faz mal, a solidão faz mal, a vida faz mais mal ainda!


Mas eu? O que posso fazer?
Por mais que eu erre, por mais que eu faça bagunça, por mais que eu me perca, não estarei fazendo mal á ninguém, só a mim mesma!

Somente eu sou minha droga!

"Pessoas são boas, já nascem assim"

"Flores são flores
Vivas num jardim
Pessoas são boas
Já nascem assim
Flores são flores
Colhidas sem dó
Por alguém que ama
E não quer ficar só" Cazuza


Lamento agora com um fio de voz. Tudo que fizemos pareceu-me inútil. Perguntemos para quem entende mais de nós do que nós mesmos. Quem??
Sinto medo ao olhar pela janela. É como se o mundo quisesse me raptar. E é provável que ele vá...

É importante que estejamos preparados, armados para brigar com as impurezas que jogamos em nós mesmos com o tempo, as paixões e a vida!
Se arrisque e depois me conte o que houve.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

and you can tell everybody...

Lembro-me de quando eu tinha uns dois ou três anos. Costumava viajar de carro para o interior. Durava muito tempo, mas eu gostava!
Eu ficava sentada na cadeirinha na parte de trás, olhando tudo que havia em minha volta, tudo que eu ia deixando e perdendo de vista depois. As imagens passavam tão rápido que eu costumava encontrar vultos entre elas.

Do que mais me lembro era de eu escutando "Your Song" do Elton John. O Sol batia em mim, eu ia fechando meus olhos enquanto ouvia aquele piano. Eu amava, mesmo sem entender absolutamente nada do que a música dizia. Era como a língua do vento, completamente estranha para mim. Mas a sensibilidade sempre foi notável. Por isso que me machuco com as lembranças.

Depois da bomba, eu passei á ouvir "Your Song" num lugar frio e escuro. Sentia falta do Sol. Eu levantava e via o quanto tinha crescido e a quantidade de coisas que ficaram pra trás. A quantidade de coisas que eu perdi com o tempo. Não somos nenhum tipo de "Peter Pan"!
No início queremos crescer. Ter nosso carro, o emprego dos sonhos, uma família e tudo mais. Porém, a brisa sempre acaba levando tudo o que pedimos. Nossos desejos mudam, nossos gostos, nossos ídolos, nossas certezas que sempre serão incertas.
É difícil ver como o tempo estraga as pessoas. Como ele nos tira as purezas de crianças e nos dá sentimentos tão mundanos. Inveja, voracidade, egoísmo.

Olho-me no espelho. Vejo sombras me rondando. Elas, que vieram com o vento.
Minha voz mudou. Não me sinto mais quem fui. Responsabilidades, medos e angústias, situações que te levam á mentir.

Crescer machuca. E o que machuca mais ainda é saber que essa é só a largada. Mas é minha! É minha música!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Amanhã

O que parece-me mais inútil são os vãos. Os meios, as entrelinhas.
Eu preciso de ar, de luz, de amor. Pensando bem...eu preciso de tudo!
Busco um jeito. De ser, de ver de pensar. Contanto que seja além.


Mas tudo é tão pequeno com valor tão grande. Juro que ás vezes penso que é brincadeira! Sou acostumada á ter medo. Por isso, minha ponte é mal construída.

Amanhã!

Fiquei adiando essa palavra por falta de coragem. Ia empurrando-a como se fosse demorar para chegar. Pois é...chegou!!