sábado, 27 de agosto de 2011

365 dias

Me lembro como se fosse ontem. Mas não é da conta de ninguém! Que bons tempos, meu Deus! Foi a primeira vez em que me senti feliz de verdade. Na minha cabeça, a realidade era incrível e a eternidade era uma questão de tempo.

Há exatamente um ano, eu experimentei o sabor da vitória e o gosto da derrota! Há exatamente um ano, peguei meu violão para dizer o quanto você era especial e quanto seríamos felizes. É melhor eu não começar a me culpar porque, se eu fizer isso, vou querer fugir daqui, cancelar o texto todo e cometer uma loucura. Porém, se eu jogar a culpa nele, não vai adiantar. Para falar bem a verdade, eu nem sei que é o culpado...

Bom, eu nem sei porque eu estou aqui escrevendo isso. Eu só queria deixar registrado esse momento e, pensem o que quiserem! Não cabe mais a mim controlar a cabeça dos outros. Mas, se querem saber, eu me apaixonei pela beleza dele. Pelo talento e o que o torna único. Me apaixonei pelo profissionalismo que usa para lidar com as coisas. Pelo sorriso que me prenderia de qualquer maneira. Pelo abraço que me excita, por tudo.

No fundo, no fundo, dane-se! Só não podia perder a oportunidade de dizer que eu o amo incondiciolmente. O resto...dane-se!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Dupla

Tá bom! Todo mundo já conhece essa história. Eu sento na frente do computador e boto em um texto toda a minha dor. Pra falar a verdade, eu tenho mil e uma maneiras de expressar o que está aqui dentro, mas nem sempre é do jeito certo ou do jeito que te faria ler isso aqui agora. E é por isso que, hoje, quem escreve meu texto é você!

Nada disso, pode parar! Perguntas no final. Aliás, quem faz as perguntas aqui sou eu, vamos combinar assim? Bom, sobre o que vamos falar? Como está a sua vida? Seu coração já quebrou, está quebrado ou ainda vai passar por isso? Nossa, que pergunta idiota! A pessoa que nunca quebrou o coração, crê que ele estará sempre intacto. Talvez seja esse o problema! Talvez seja por isso que as pessoas me mandam parar de escrever sobre minha dor. Querido(a), quando você sentir o que eu estou sentindo, não restará outra alternativa a não ser escrever dobre esse sufoco, essa tristeza, esse negativismo que te cercará.

Talvez nossas dores sejam diferentes. De diferentes intensidades, então. Mas doem, e esse é o problema: uma dor... dói! E quando esse "doer" se intesifica, você vai perceber que, mesmo detestando essa coisa de ler e escrever, você terá dois melhores amigos. E... não! Se você pensa que me refiro aos nossos pais, já errou. Os seus melhores amigos são uma dupla que irá te entender, te acolher onde quer que você esteja. Esses dois vão dar um jeito de enxugar as suas lágrimas e te fazer jogar pra longe a tesoura que está em sua mão! Esses dois amigos vão desenhar no teu rosto um sorriso ou, se não conseguirem fazer isso, vão, ao menos, desenhar no teu coração uma esperança! E é por isso que me dispus a escrever isso aqui hoje! Sabe por que? Por eu já encontrei meus dois melhores amigos...!

Papel e lápis, leitor. Leitor, papel e lápis!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Não leia isto

Se você não gosta de textos tristes, não leia isto. Se você acredita que sua vida é perfeita e, mergulhado na ilusão, sonha conseguir algo, não leia isso. Se você é parte da população ignorante, preguiçosa e podre, definitivamente... não leia isso.

Sou uma pessoa sincera. Talvez, a mais sincera que eu conheço. Isso pode ser um defeito! Acabo contagiando com a minha certa tristeza todos a minha volta. Mas, me pergunto se isso faz diferença. Juro... faz? Um jogo sujo, sujo de sangue, de lágrimas nojentas, de suor. Sinto vontade de sumir! Sumir para longe, para um lugar distinto. Mas, ao mesmo tempo, eu sinto a certeza de que a minha dor, a minha mágoa vai me acompanhar para onde quer que eu vá!

Tristeza, amigo. Palavra que muitos soltam sem saber, sem ter sentido. Tristeza, para os certinhos que não sabem (e para os erradinhos que não sabem por inteiro) é, em primeiro lugar, algo muito desrespeitoso! Ao contrário de muitos outros sentimentos, este é um que chega sem pedir licença, sem hora marcada. A tristeza rouba tudo o que é seu. Ela sucumbe sua alma, devora o seu corpo e ele sangra incontrolavelmente. Ela arranca seus olhos e você perde a visão de tudo. Ela põe o teu silêncio no volume máximo, te joga de uma escadaria, te corta, te picota, te enforca, te sufoca, te mata e te ressuscita para que a dor continue!

Merda! Já usei tantas linhas e nem comecei a esclarecer minha raiva. Afinal... você está mesmo lendo isso? Parabéns! Eu pensei estar falando sozinha. Eu talvez esteja no final das contas, ou talvez eu sempre estive. Será que é por isso que eu perdi tudo? Nossa, já pensou se alguém me ouvisse? Hei! Você me ouve? Burra! Claro que não. Este aí que está lendo é só mais um que não liga e não dá a mínima pra sua melancolia. E quer saber por que isto é certo? PORQUE EU ESTOU SOZINHA!

Quer saber? Deixa pra lá! Faça-me só um favor... não leia isto!