quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Foi o que eu senti. Poderia colocar numa numa caixinha e abrir daqui á alguns anos. Não posso! Na verdade, não quero. Não quero saber que as mudanças são reais, embora todas elas tendo seus medos também. Se eu pudesse assustar alguma delas para fazer com que elas não chegassem! Mas, tentando assustar os outros, acabo assustando á mim mesma!

sábado, 23 de outubro de 2010

Olho por olho

Parece que os dias passam tão rápido.
Parece que eles rastejam.
Essa ambiguidade que me confunde, faz pensar em quando ainda tempos para respirar.
Enquanto ainda podemos nos considerar algo.

Tudo se fecha desde sempre. Mas hoje, o mundo mostra-se aberto. Aberto á novas ideias, novos cantos, nova gente, nova maldade. Essa é a melhor parte?
Eu preciso me contradizer para chegar á um lugar, ou pensar que cheguei e confortar minha mente com mentiras.

Acabou e isso parece lindo. Porém, só aos olhos que enxergam o óbvio. Mas, e o coração?
Enxerga o quê?

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

e a grandeza é tão pequena...

"O jardineiro conversava com as flores e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio. O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza.
Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para não ver o rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante embaraçosa, que as outras flores não comentavam. Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, na devida ocasião.
O dono do jardim achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante dos canteiros, aparentemente não fazendo coisa alguma. E mando-o embora,depois de assinar a carteira de trabalho.
Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol, que não se conformava com a ausência do homem. "Você o tratava mal, agora está arrependido?" "Não, respondeu, estou triste porque agora não posso tratá-lo mal. É a minha maneira de amar, ele sabia disso, e gostava." Carlos Drummond de Andrade

Talvez sejam lições, talvez sejam caminhos. Não importa o medo quanto ao segredo que você tem guardado. Ele se quebra várias vezes. Não tem jeito...e, na verdade, nem lógica!
Procuro sempre tentar distinguir amor de tristeza, medo de esconderijo, mas ás vezes falha. E nisso eu me perco, duvidando do que eu mesmo sinto, e do que você procura.
Alguns me perguntam se eu preciso mesmo saber de tanta coisa ao mesmo tempo. Na verdade, eu também acho que não. Mas se eu não esclarecer, tudo ficará martelando na minha cabeça, apontando meus erros, lembrando meus medos e tirando minha coragem nas horas em que eu mais preciso.

Ontem eu tinha certeza do meu amor, mas hoje, o futuro se tranca e é mistério. Como eu quero entender o mundo se não entendo nem á mim mesma??

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Amor para criança

As ideias voam sobre mim. Eu tenho que pegar uma delas e usar como modelo, talvez! Ou, com um "talvez" mais forte, eu não tenha que fazer absolutamente nada!

As vezes tenho medo de me assumir como uma pessoa que esconde seus amores e seus ódios ou, simplesmente, os troca de lugar. Eu não estou mentindo agora. Só acho tudo isso uma grande bobagem ou uma grande prisão. Se um dia eu tiver vontade, eu restauro tudo de uma vez, escoho uma opção. Mas..e você?

Vai fechar esses olhos falsos e rigídos?
Vai aguentar a culpa pro resto dos seus dias?
Vai acordar com um peso nas costas?
Vai chorar ao lembrar do passado?
Vai lembrar dos nossos ídolos?
Vai querer de volta nossas noites? NÃO!!

Tarde de mais!

Até lá, meu avião já caiu longe de nós mesmos! Eu prefiro tanta coisa, mas admito poucas delas. Certo? Quem sabe! Só não vou mais tirar minhas dúvidas com você.
O duro é ver como as coisas vão e vêm e nós não entendemos seu propósito. E isso me atrapalha um pouco. Eu fico pensando em tudo ao mesmo tempo, aprendendo tudo na mesma hora e nem sobra o resto! Ah, vida...

Eu acho que preciso aceitar algumas coisas e fingir que as outras não tem importânica. Mas eu sempre tentei te amar de verdade...juro!


"What about taking this empty cup and filling it up?
With a little bit more of innocence
I haven't had enough, it's probably because when you're young
It's okay to be easily ignored
I like to believe it was all about love for a child" Jason Mraz

O resto

Hoje é o quarto dia que eu não escrevo nada! É que as ideias não vem organizadas. Pra quê perder meu tempo organizando? Eu tenho problemas de mais pra resolver, desculpe! Mas quem é você pra me cobrar agora!? Meus dias tornaram-se banais por sua causa, por sua falta! O mais incrível é que você não percebe que a culpa de tudo é sua. Eu tenho apenas autoria da culpa referente aos meu pensamentos. O resto é resto!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Como todas as manhãs

Os olhos. O que diríamos deles? Parte de nós que permite-nos enxergar? Não! Os olhos são vendas que já nascem conosco e tem o poder de nos fazer acreditar em calúnias! E nós nos apaixonamos por pessoas erradas.

O que eu tenho na verdade é medo. Medo de te deixar e ir e te perder. Medo de te prender e te perder assim mesmo. Medo de me decepcionar de novo.

Passo por lugares, conheço pessoas, dou risadas falsas para causar boa impressão. Receio o céu, faço as pazes. Tudo como se fizesse sentido!
Eu erro e não conserto. Se conserto você não vê! Quem tem que mudar?

Talvez, sejamos os mesmos como em todas as manhãs!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O último poema

Ontem fiz um poema. Deixei com que minha noite se perdesse entre seus lábios que me imploravam um perdão. Perdão que eu não tenho ao certo, que eu não devo.
Várias noites se passam e nós nem percebemos. Nem notamos seu valor, sua verdadeira importância. É como andar em círculos.

Perdi-me na noite da mesma forma que me perco no corações de alguns. A saída não encontro, soluções não encontro, pois vejo apenas rimas.
Rimas não nos alimentam, não nos cuidam, não matam nossa sede. Rimas, meu amigo(a), não controlam nossa voracidade.

Estou prestes á cometer uma loucura. Se eu sumir, você sabe onde me encontrar. Se puder, tente me impedir de jogar pro alto tudo que consegui.

Ontem fiz um poema, mas acho que eu o perdi de vista!